Estou trabalhando e estudando futebol desde 1995 quando ingressei na Escola de Educação Física no sul do Brasil, iniciando meus primeiros passos nesse esporte fascinante com alunos do Grêmio FBPA implantando aquilo que era ensinado pelos conteúdos propostos dentro da faculdade ,mas sempre tive auto-questionamentos sobre o conteúdo proposto pelo MEC . Sendo assim,acreditava numa inespecificidade ao esporte que estava ensinando aos meus alunos de iniciação ao futebol percebendo, que o objeto proposto pela instituição era ultrapassado ,já naquela época, mesmo colocando em pratica no contexto que era oportunizado.
As metodologias que são propostas pelas instituições como conteúdo de ensino provem de muito tempo atrás ,quando Matveev criou a periodização baseada no ciclo olímpico do desporto individual num período de 4 anos onde os atletas desenvolviam seus treinamentos para buscar sua melhor performance fundamentados em três aspectos: o treinar de uma forma geral ,o ganhar até seu ápice e depois perder num processo chamado de período transitório para que depois se iniciasse um novo ciclo .Porém o mundo capitalista, muito inteligentemente ,encurtou esses períodos ,pois com o investimento que era feito não poderia suportar 4 anos com apenas uma grande competição acarretando nas vertententes metodológicas mesmo sendo baseadas na metodologia convencional alicerçada no escola russa de Matevvev .Baseado nisso foram criados novos pensamentos do treinamento olímpico ,principalmente para atletas da modalidade individual com teóricos do treinamento de diversas partes do mundo como os russos (verkoshanski e Arosjev),os alemães (Tschiene e weineck),e também para o desporto coletivo como o romeno Tudor Bompa .
No momento em que as grandes marcas do esporte mundial intensificaram o investimento originou-se o business esportivo ocorrendo o aumento de competições com sua incidência ainda maior fazendo com que os atletas disputassem varias competições em um mesmo ciclo anual com isso se originaram novas sub metodologias com ideia de manter rendimento por muito mais tempo dentro de um macrociclo .autores como Armando Forteza de La rosa ,Gilles Cometti e Jens Bangsbo foram percursores dessas novas tendencias fazendo com que o pensamento convencional ficasse ultrapassado para modalidades coletivas principalmente o futebol pelos alto grau de investimento.
Contudo esse paradigma perdura por muitos anos ,mas com a formação de novos professores e profissionais no futebol iniciou a busca por novos conhecimentos ,algo que não fosse aquilo imposto pelas instituições ultrapassadas ,contextos novos que proporcionassem um novo horizonte para novos olhares.Sendo assim temos como exemplo da metodologia inovadora a vertente europeia desenvolvida por muitos países onde o principal é valorizar o futebol desenvolvendo o treinamento desportivo de uma forma sistêmica ,coletiva e inteligente onde o principal objeto é o jogo e suas ações fazendo com que outras questões do treinamento não sejam prioridades como no caso do treinamento integrado .
Apesar de não ser um seguidor por completo não poderia deixar de falar da Periodização Tática do mentor Vitor Frade e seus seguidores Carlos Carvalhal ,José guilherme, Marisa Silva ,Júlio Garganta entre outros. Disseminada por José Mourinho que norteia suas equipes por um modelo de jogo singular onde o produto final é inatingivel pois está sempre em recontrução, em constante evolução. Metodologia que é sustentada pela teoria do Caos(a grande teoria de matemáticos e físicos) ,teoria da complexidade com os pensamentos do grande filosofo Edgar Morin(Tetragrama Organizacional e o pensamento complexo) por tudo isso encontramos uma difícil interpretação por se tratar de uma metodologia baseada no mais alto grau cientifico transferida para o futebol onde existe muitos interesses políticos ,econômicos e culturais.
Enfim ,acredito que muitos profissionais se especializam em uma metodologia ,mas desconhecem outras pois fomos direcionados para buscar especialização e isso acarreta no desconhecimento mais profundo de outras metodologias fazendo com que a discussão sobre as diferenças metodológicas nos clubes de futebol sejam superficiais na sua pratica usual .Cito como exemplo a analogia ao futebol do Cheff Gourmet ,pois o cheff de cozinha executa um prato sofisitcado e consegue distinguir aquilo que é feito cozido e aquilo que é feito assado ,não somente na teoria da receita ,mas na sua pratica dentro da panela, sendo que o objetivo maior é somente um - O saborear do prato .
As metodologias que são propostas pelas instituições como conteúdo de ensino provem de muito tempo atrás ,quando Matveev criou a periodização baseada no ciclo olímpico do desporto individual num período de 4 anos onde os atletas desenvolviam seus treinamentos para buscar sua melhor performance fundamentados em três aspectos: o treinar de uma forma geral ,o ganhar até seu ápice e depois perder num processo chamado de período transitório para que depois se iniciasse um novo ciclo .Porém o mundo capitalista, muito inteligentemente ,encurtou esses períodos ,pois com o investimento que era feito não poderia suportar 4 anos com apenas uma grande competição acarretando nas vertententes metodológicas mesmo sendo baseadas na metodologia convencional alicerçada no escola russa de Matevvev .Baseado nisso foram criados novos pensamentos do treinamento olímpico ,principalmente para atletas da modalidade individual com teóricos do treinamento de diversas partes do mundo como os russos (verkoshanski e Arosjev),os alemães (Tschiene e weineck),e também para o desporto coletivo como o romeno Tudor Bompa .
No momento em que as grandes marcas do esporte mundial intensificaram o investimento originou-se o business esportivo ocorrendo o aumento de competições com sua incidência ainda maior fazendo com que os atletas disputassem varias competições em um mesmo ciclo anual com isso se originaram novas sub metodologias com ideia de manter rendimento por muito mais tempo dentro de um macrociclo .autores como Armando Forteza de La rosa ,Gilles Cometti e Jens Bangsbo foram percursores dessas novas tendencias fazendo com que o pensamento convencional ficasse ultrapassado para modalidades coletivas principalmente o futebol pelos alto grau de investimento.
O treinamento integrado surgiu dessas novas tendencias do treinamento onde a busca pela excelência excitou os treinadores a fragmentar e especificar o desenvolvimento dos conteúdos de suas equipes inserindo especificidade e individualidade para tudo que fosse aplicado surgindo novas funções nas comissões técnicas prontamente denominada equipe multidisciplinar que com o aperfeiçoamento e tecnologia dos clubes foi novamente modificada e intitulada de comissão interdiscilinar onde a teoria reducionista se infiltrou no futebol criando uma raiz cultural da individualidade especifica e fragmentada onde o principal instrumento era a separação das partes de todo o contexto intensificando a questão física como o objeto principal do treinamento dando enfase a controles ,números e parâmetros.
Contudo esse paradigma perdura por muitos anos ,mas com a formação de novos professores e profissionais no futebol iniciou a busca por novos conhecimentos ,algo que não fosse aquilo imposto pelas instituições ultrapassadas ,contextos novos que proporcionassem um novo horizonte para novos olhares.Sendo assim temos como exemplo da metodologia inovadora a vertente europeia desenvolvida por muitos países onde o principal é valorizar o futebol desenvolvendo o treinamento desportivo de uma forma sistêmica ,coletiva e inteligente onde o principal objeto é o jogo e suas ações fazendo com que outras questões do treinamento não sejam prioridades como no caso do treinamento integrado .
Apesar de não ser um seguidor por completo não poderia deixar de falar da Periodização Tática do mentor Vitor Frade e seus seguidores Carlos Carvalhal ,José guilherme, Marisa Silva ,Júlio Garganta entre outros. Disseminada por José Mourinho que norteia suas equipes por um modelo de jogo singular onde o produto final é inatingivel pois está sempre em recontrução, em constante evolução. Metodologia que é sustentada pela teoria do Caos(a grande teoria de matemáticos e físicos) ,teoria da complexidade com os pensamentos do grande filosofo Edgar Morin(Tetragrama Organizacional e o pensamento complexo) por tudo isso encontramos uma difícil interpretação por se tratar de uma metodologia baseada no mais alto grau cientifico transferida para o futebol onde existe muitos interesses políticos ,econômicos e culturais.
Enfim ,acredito que muitos profissionais se especializam em uma metodologia ,mas desconhecem outras pois fomos direcionados para buscar especialização e isso acarreta no desconhecimento mais profundo de outras metodologias fazendo com que a discussão sobre as diferenças metodológicas nos clubes de futebol sejam superficiais na sua pratica usual .Cito como exemplo a analogia ao futebol do Cheff Gourmet ,pois o cheff de cozinha executa um prato sofisitcado e consegue distinguir aquilo que é feito cozido e aquilo que é feito assado ,não somente na teoria da receita ,mas na sua pratica dentro da panela, sendo que o objetivo maior é somente um - O saborear do prato .