Estamos muito perto de mais uma ‘DATA FIFA’. Neste período, o calendário mundial é influenciado principalmente pelas eliminatórias da Eurocopa 2016 e pelos amistosos internacionais das Seleções ao redor do mundo.
Aqui na Europa todas jogam. Isto faz com que os principais clubes cedam alguns dos seus jogadores, mas com uma questão diferente dos campeonatos organizados no Brasil e América do Sul, em geral. A UEFA paralisa todos os campeonatos fazendo com que os clubes não sejam prejudicados por cederem seus profissionais, o que afetaria principalmente os clubes de maiores investimentos em seus países e que possuem extensa lista de atletas convocáveis.
Aqui no Metalist teremos um ucraniano cedido para a seleção nacional e o restante do grupo segue trabalhando em uma espécie de intertemporada. Serão treinamentos em dois períodos, aonde os jogadores chegam pela manhã ao CT. Após realizarem o trabalho, descansam e fazem a alimentação no hotel do clube. À tarde, o segundo treino encerra as atividades diárias.
Neste período são feitos trabalhos de prevenção a lesões, trabalhos no campo para evolução do modelo de jogo da equipe e trabalhos individuais de performance física buscando a melhora das virtudes e reduzindo as deficiências físicas dos atletas. Trabalho esse baseado nos dados colhidos na pré-temporada. Lá foram feitas avaliações de caráter preventivo como o FMS (Functional Movement System), avaliação antropométrica, avaliação fisiológica, avaliação médica e avaliação fisioterápica.
Também são realizados amistosos de controle, justamente para colocar em prática aquilo que é desenvolvido na primeira semana de treinamentos. Os últimos dias servem para corrigir os possíveis erros apresentados anteriormente.
A maioria dos clubes que participam do calendário da UEFA executa essa metodologia no período destacado. É algo que assegura que treinador e comissão técnica possam trabalhar e aproveitar o tempo para otimizar o desempenho do seu grupo para sequência do campeonato.
No Brasil a realidade é outra. Os clubes de ponta, além de perderem seus principais jogadores para as Seleções, ainda precisam atuar nos campeonatos que não paralisam na ‘DATA FIFA’. Deste modo, acontece a disparidade técnica nos campeonatos e colocam os treinadores das Seleções Sul-Americanas numa situação embaraçosa com os clubes que foram solicitados os jogadores.
Além de não paralisar os campeonatos, os clubes seguem com pouco tempo para treinar e, consequentemente, não podem realizar isso que é feito aqui na Europa. Esse é um problema que perdura mesmo com a reforma no calendário. Foi conquistado um mês de férias e um mês de pré-temporada. No entanto, ainda temos esse empecilho no momento das convocações das seleções que fazem parte da Conmebol.
Michel Huff
Aqui na Europa todas jogam. Isto faz com que os principais clubes cedam alguns dos seus jogadores, mas com uma questão diferente dos campeonatos organizados no Brasil e América do Sul, em geral. A UEFA paralisa todos os campeonatos fazendo com que os clubes não sejam prejudicados por cederem seus profissionais, o que afetaria principalmente os clubes de maiores investimentos em seus países e que possuem extensa lista de atletas convocáveis.
Durante treinamento na Ucrânia. Foto: Site oficial Metalist |
Neste período são feitos trabalhos de prevenção a lesões, trabalhos no campo para evolução do modelo de jogo da equipe e trabalhos individuais de performance física buscando a melhora das virtudes e reduzindo as deficiências físicas dos atletas. Trabalho esse baseado nos dados colhidos na pré-temporada. Lá foram feitas avaliações de caráter preventivo como o FMS (Functional Movement System), avaliação antropométrica, avaliação fisiológica, avaliação médica e avaliação fisioterápica.
Também são realizados amistosos de controle, justamente para colocar em prática aquilo que é desenvolvido na primeira semana de treinamentos. Os últimos dias servem para corrigir os possíveis erros apresentados anteriormente.
A maioria dos clubes que participam do calendário da UEFA executa essa metodologia no período destacado. É algo que assegura que treinador e comissão técnica possam trabalhar e aproveitar o tempo para otimizar o desempenho do seu grupo para sequência do campeonato.
No Brasil a realidade é outra. Os clubes de ponta, além de perderem seus principais jogadores para as Seleções, ainda precisam atuar nos campeonatos que não paralisam na ‘DATA FIFA’. Deste modo, acontece a disparidade técnica nos campeonatos e colocam os treinadores das Seleções Sul-Americanas numa situação embaraçosa com os clubes que foram solicitados os jogadores.
Além de não paralisar os campeonatos, os clubes seguem com pouco tempo para treinar e, consequentemente, não podem realizar isso que é feito aqui na Europa. Esse é um problema que perdura mesmo com a reforma no calendário. Foi conquistado um mês de férias e um mês de pré-temporada. No entanto, ainda temos esse empecilho no momento das convocações das seleções que fazem parte da Conmebol.
Michel Huff