"A bola dá volta"

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quinta-feira, 12 de novembro de 2015

O futebol e as diversas culturas

Passando orientações para os atletas
Já se passaram muitos anos desde que iniciei a trabalhar com o futebol. Meu pensamento e desejo era poder trabalhar com esse esporte apaixonante por diversos motivos, sendo que um deles era poder viver diversas culturas, podendo interagir com pessoas de muitas localidades. Porém, não imaginava que iria tão longe. No início tive experiência com jogadores paraguaios ainda nas categorias de base, quando o empresário e amigo José Benítez trazia jogadores de lá para serem avaliados e também jogar nos clubes que com ele estavam trabalhando. Foram cerca de 5 anos vivenciando com os paraguaios. Em 2006, tive a oportunidade de desenvolver um trabalho personalizado com Diego Gavilán, jogador do S.C. Internacional de Porto Alegre na época, pois ele precisava manter a performance num período de indefinição da sua renovação de contrato com o clube. Pelo Campeonato Brasileiro, em novembro de 2008, tive o prazer de trabalhar com o ídolo eterno do Brasil de Pelotas, Cláudio Millar, que veio a falecer num trágico acidente, no fatídico 15 de janeiro de 2009. No entanto, não imaginava passar por experiências tão relevantes com jogadores de outras nacionalidades, como as que tive no Metalist (Ucrânia), e agora, no Sheriff (Moldávia). Já estive presente também em amistosos internacionais e jogos pela copas europeias da UEFA, onde pude ver craques mundiais como Ballack (Bayer Leverkusen), Shevchenko (Dínamo de Kiev), Rui Patrício (Sporting Lisboa), entre outros. No Metalist, tive o prazer de trabalhar com importantes jogadores argentinos que tiveram passagem pela seleção, eram eles: Churry Cristaldo, Chaco Torres, Seba Blanco, Marco Torsiglieri, Papu Gomez, e em especial, José Sosa, campeão espanhol com o Atlético de Madrid e vice-campeão da Champions League em 2014, além de ter disputado as Eliminatórias da Copa do Mundo do mesmo ano.
Aqui no Sheriff não é diferente, possuindo diversas nacionalidades, como os sérvios, croatas, brasileiros, africanos, e obviamente, moldavos. Ainda temos um búlgaro que atua na seleção, um albanês, um sueco e um bósnio.
Enfim, essa miscelânea cultural me faz crescer muito pessoalmente, pois tenho uma compreensão maior de como pensa cada jogador em relação a diversas situações da rotina interna do clube, e como profissional também, pois a cada dia aprendo costumes culturais dos povos de vários continentes, além de adquirir experiência com diversas línguas, me habilitando para qualquer mercado do futebol.