"A bola dá volta"

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sábado, 16 de junho de 2018

Copa da Russia : Um olhar brasileiro e outro russo

       

Ontem tive o prazer de ver um jogo de Copa do Mundo aqui em São Petersburgo segunda maior cidade da Russia no estádio do FC Zenit . Foi mais que um jogo uma rivalidade entre dois países sem muito destaque no futebol porem com diversidades religiosas culturais e politicas.

       Iran  do  Português  Carlos Queiroz e Marrocos do treinador Frances Hervé Renard  se enfrentaram em um bom duelo num jogo onde tiveram quase 63 mil expectadores no estadio em um atmosfera bem tipica de Copa do Mundo com torcedores de todos os lugares do mundo.

Momento do gol do Iran
       O jogo em síntese teve supremacia da seleção do Marrocos onde a proposta de ocupar o campo do Iran circulando a bola e usando as infiltrações de seus extremas e meio campistas foi o que mais se destacou. Já na equipe Iraniana a organização defensiva foi a principal tarefa na maior parte do tempo mostrando muitas variações e transformações no sistema defensivo onde o maior destaque para mim foi os extremas da segunda linha de marcação estar sempre formando uma linha de 5 defensores ou até mesmo com 6 defensores em momentos de pressão baixa tirando qualquer possibilidade da seleção de Marrocos infiltrar e usar a profundidade de campo para finalizar.

       O Marrocos pouco se defendeu até porque a equipe de Carlos Queiroz usava as transições de defesa ataque como sua arma ofensiva atacando com poucos jogadores na maioria das vezes em igualdade númerica fazendo com que o Marrocos liberasse seus laterais posicionando o volante sempre em zona central  na proteção dos defensores.

       Entretanto, o jogo se decidiu no ultimo minuto em uma bola parada dos iranianos onde o defensor do Marrocos acabou marcando contra o seu próprio gol decidindo o clássico entre Xiitas e Sunitas quando os torcedores já estavam esperando o empate sem gols .

         Concluindo , acredito que na Copa teremos muitos jogos parecidos principalmente quando se enfrentarem equipes com desigualdade técnica sendo que equipes com menos qualidade farão um jogo de ajustes e usaram essa estrategia de se transformar na defesa se adaptando ao modelo de jogo do adversário. Outro aspecto que veremos será o jogo de transição muito ocorrido na Eurocopa de 2016 onde as equipes na sua maioria jogaram sem a bola tanto na defesa como no momento de transição ofensiva usando o fechamento de espaços na defesa com coberturas bem feitas sem espaço entre as linhas defensivas e no momento ofensivo ataque verticais com pouca circulação da bola atacando  os espaços com infiltrações e opções de oferecimento para o portador da bola .


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